
Neste domingo, 20 de julho, milhares de manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, em um grande ato pedindo anistia para os presos dos atos de 8 de janeiro de 2023 e protestando contra a ditadura do STF Supremo Tribunal Federal, em especial do ministro Alexandre de Moraes.

O evento na av. Paulista foi convocado por líderes políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e contou com o apoio de nomes como a deputada Bia Kicis, o pastor Silas Malafaia e diversos parlamentares do PL.

Com faixas pedindo “Justiça Já” e “Liberdade para os presos políticos”, os participantes clamam por um reposicionamento das instituições e maior equilíbrio entre os poderes da República.
Segundo os organizadores, trata-se de uma mobilização pacífica em defesa do Estado de Direito, da presunção de inocência e do devido processo legal. O que vem ocorrendo è prisões sem processos, acusações por narrativas (Mentiras) torturas de moral de um delator.
Nesta justiça relativa apenas os Conservadores estão sendo perseguidos.
A mobilização também conta com o apoio de figuras do meio jurídico. O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que recentemente se filiou ao partido Novo para disputar o Senado, declarou que “é hora de lutar pelo que resta de liberdade contra o arbítrio instalado no país”. Para ele, as medidas impostas a Bolsonaro não têm base jurídica consistente. “Colocar uma tornozeleira eletrônica em um ex-presidente sem qualquer condenação é um absurdo”, afirmou.

Em Vila Velha (ES), o senador Magno Malta (PL-ES) também convocou apoiadores para um ato público. Em vídeo divulgado neste sábado (19), criticou duramente a decisão do STF: “É um ataque covarde contra Bolsonaro e contra o Brasil. Um conluio com esse governo de esquerda que está destruindo a nossa pátria”.

Entre os apoiadores do movimento está o pastor Silas Malafaia, que divulgou a criação do “Movimento Reaja Brasil”, com um vídeo destacando a mobilização espontânea da população. Segundo ele, trata-se de uma onda “silenciosa, mas cada vez mais visível”, motivada por um sentimento de indignação e patriotismo.
A oposição vê as restrições impostas a Bolsonaro como uma forma de intimidação política e antecipação de pena, o que pode impactar diretamente a estratégia do PL para as eleições de 2026. As medidas incluem ainda a proibição de contato com seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o que, segundo aliados, dificulta articulações com lideranças internacionais.
Manifestantes exibiam cartazes em protesto ao ministro Alexandre de Moraes e ao presidente Lula –
Locais onde aconteceram as manifestações
- São Paulo: Av. Paulista
- Brasília: Eixão Sul (Caminhada para a liberdade)
- Rio de Janeiro: Barra da Tijuca
- Belo Horizonte: Praça da Liberdade
- Vila Velha (ES): Posto Moby Dick
- Salvador: Farol da Barra
- Curitiba: Praça Santos Andrade
- Na segunda-feira (21), o PL deve realizar uma reunião em Brasília para discutir a organização de novas mobilizações nos próximos dias.