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Ciência e Tecnologia

Americanos Lançam um foguete que retorna a terra sem perder estágios

foguete

No dia 22 de dezembro de 2015 abriu um capítulo novo numa das aventuras mais dramáticas, heroicas e bonitas da humanidade. A da conquista do espaço. Em pouco mais de meia hora, um foguete partiu da Terra, lançou satélites lá em cima, voltou e aterrissou na mesma posição em que foi lançado. De pé. Na vertical.

A gritaria foi enorme na sala de controle, em Cabo Canaveral, na Flórida. O motivo da comemoração: pela primeira vez os engenheiros da companhia conseguiam pousar um foguete depois de uma missão no espaço.

Uma missão adiada por seis meses. Em junho, a Space X perdeu duas toneladas de equipamentos da Nasa na explosão de um dos foguetes.

Esse é um sonho antigo de quem explora o espaço. É que os foguetes são descartáveis, desde os lançamentos, há mais de 60 anos. Se despedaçam na atmosfera quando voltam para a Terra. Um prejuízo que hoje em dia pode chegar a US$ 90 milhões por foguete. Com esse dinheiro dá pra comprar um Air Bus pra 124 passageiros.

O foguete da Space X foi lançado na noite de segunda-feira (22) levando 11 pequenos satélites para a órbita terrestre. Alguns minutos depois do lançamento, a primeira fase do foguete Falcon 9 – que dá força para a decolagem – se desprendeu e começou a viagem de volta para a Terra.

A outra parte levou os satélites pro espaço. Motores acionados na hora certa ajudaram a amenizar a queda. E essa parte tão cara do foguete pousou suavemente, na vertical.

A Space X já havia conseguido isso com testes de baixa altitude. Mas nas outras vezes que tentou levar o Falcon 9 para fora da atmosfera, fracassou.

Em novembro, uma outra companhia, a Blue Origin, conseguiu fazer um pouso em segurança depois de uma viagem para fora da atmosfera. Mas era só um teste, o foguete não levava nenhuma carga.

Agora a Space X consegui o feito pela primeira vez numa missão pra valer. Até a Nasa deu os parabéns. O dono da companhia, o multimilionário Elon Musk, disse que esse é um momento revolucionário, que pode baratear muito as viagens espaciais no futuro.