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TSE recusa questionamentos das Forças Armadas sobre as urnas eletronicas

O TSE ignorou todos os questionamentos feitos pela inteligência do exército sobre processos que envolvem procedimentos técnicos, transparência e segurança das urnas eletrônicas.

A atitude do TSE, ignorando a demanda, provocou perplexidade nas Forças Armadas, aumentando o nível de desconfiança no processo de apuração e os resultados das eleições.

Segundo o TSE o sistema da apuração das unas eletrônicas nas eleições são confiáveis e não necessita de fiscalização.

E se acaso alguém se opor ao TSE, serão presos (uma espécie de prisão preventiva perpetua) sem prazo, sem julgamentos, sem direito a fianças ou procedimentos de defesas levantados por advogados.

Segundo fontes militares, ele manifestou algumas preocupações com o modelo atual de votação, refletindo o debate interno que as forças têm feito sobre o sistema eleitoral.

Basicamente, eles consideram que a segurança do processo eleitoral não pode ser reduzida à abertura de uma versão do código-fonte, uma das medidas implementadas pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso. Há uma série de outros questionamentos também que têm levado a Defesa a concluir que, da forma como está, o sistema, na visão dos militares, não seria 100% seguro.

Há uma preocupação específica com a forma como isso deve ser apresentado ao TSE. O comitê de transparência é formado por 12 integrantes, mas a ampla maioria diverge dessa visão da Defesa. Para esse grupo, a urna eletrônica é segura.

A Defesa então estuda como apresentar o que considera “deficiências” do processo eleitoral, mas sem que isso a vincule ao presidente Jair Bolsonaro, um crítico do sistema atual. Uma das saídas em debate é fazer sugestões para que o sistema seja aperfeiçoado e conseguir convencer outros integrantes do comitê e o próprio Barroso a implementá-las.